Uma história de superação que vai mudar sua vida.

Vou contar uma história verídica de uma mulher que superou seus traumas, deu a volta por cima e foi curada utilizando somente o que ela tinha em suas mãos a FÉ, que foi um dos maiores heranças que recebeu da sua mãe.

Mulher que durante muitos anos da sua vida viveu debilitada e refém de remédios psiquiátricos e hoje se dedica a escrever sua história para ajudar mulheres que podem estar na mesma situação que ela viveu.

Essa história começa em algum lugar no tempo e o espaço, onde os holofotes não podem alcançar. Uma terça feira onde ela estava com muita saudade de sua mãe e se preparando para uma cirurgia muito delicada da coluna, cirurgia essa que não foi a primeira vez que seria realizada.

Ela com saudades de seus familiares foram até a casa de sua mãe onde a mesma estava com a casa em reforma, debilitada ela estando na casa de sua mãe decidiu ir à casa da irmã que ficava no subsolo da casa de sua mãe.

Sua irmã não estava em casa, quando ela entrou na casa de sua irmã foi atacada por um cão, onde esse determinado queria tirar sua vida, ele furioso queria claramente acabar com a vida dela, parecia um leão em busca de uma presa.

Por mais que ela tentasse se livrar dele, ele dava outros botes e mais botes, e ela esvaecida e sem forças mais aparente lembra-se somente de Deus e pedia sua misericórdia, ele pedia por socorro, mas naquele momento ninguém a ouvia.

Quando ela sem forças quase se entregando, sua irmã entra e com uma força tamanha na qual não se sabe de onde ela tirou, puxa o cão pela pata, livrando ela dos ataques mortais do cão. Ela sem se mexer caída no chão via aquela cena horrível do cão tentando entrar novamente para atacá-la e sua irmã numa luta corporal com o cão, consegue coloca-lo para fora da casa.

Uma cena horrível, que  sua irmã lutou contra si mesmo e seus medos interiores e em nome do AMOR se colocou na situação para salvar sua vida.

Mas essa história está apenas começando.

Com a ajuda de sua filha que a enrolou em um lençol, para que seu Neto não ficasse horrorizado ou traumatizado com a cena de sangue e marcas aparentes pelo corpo e para preservar sua imagem,  carregou ela para o carro para levá-la para o hospital, quando no meio do caminho encontram a ambulância e ela foi conduzida para dentro da ambulância.

Chegando ao hospital os médicos e enfermeiros não podiam acreditar que aquela mulher tinha sido atacada por um cão, parecia ter tido uma luta corporal com um leão.

Ela foi medicada e dentro de muitas, mas muitas horas foi liberada para ir para casa. Cheia de marcas pelo corpo quase sem conseguir andar, ela foi para sua casa, esvaecida e sem domínio do seu próprio corpo.

E toda debilitada, mas com a única coisa que a restava a Fé pediu a Deus que se fosse da vontade dele os médicos fizessem a cirurgia da coluna dela, pois ela não aguenta mais de tanta dor, chegava a dar desespero.

No outro dia quando chegaram ao hospital os médicos decidiram opera-la,   sentiu uma mistura de alívio e medo. No dia seguinte ainda iria passar pela cirurgia. Passou uma noite horrível, mas crendo que receberia a graça de Deus.

Quando sua filha a levou no outro dia para fazer a cirurgia, a equipe médica já estava aguardando,  ela passou pela cirurgia que demorou um pouco mais que o de costume, mas que foi um sucesso toda aquela angústia e dor passou e ela voltou da cirurgia radiante.

Mas ela não imagina que aquela felicidade aparente fosse se transformar em um pesado, os médicos tinham internado ela na ala masculina, motivo esse que acredita ter uma quantidade menor de paciente, nessa ala.

Quando sua filha foi visitá-la e viu que estava bem, foi para casa tomar um banho e acabou adormecendo, pois estava vindo do trabalho, depois de um dia muito puxado.

Ela passou uma noite angustiante onde as enfermeiras sem nenhum escrúpulo ou ética profissional, sugestionaram em formas de piadas as mordida que havia no seu corpo e tiravam sarro.

Aquilo foi ferindo sua índole sua alma, ela pedia ajuda, pois começou a sentir muita, mas muita dor e as enfermeiras a  ignoravam, desfazia dela e mais subestimava sua inteligência, sugerindo coisas indevidas a seu respeito.

Ela num ato de desespero profundo começou a gritar e arrancou o soro que estava em seu braço.

Pois claramente as enfeiras falavam em dopa-la.

As enfermeiras queriam dopá-la para que ela se calasse.

Mas neste momento sua filha entra pela porta do hospital e sem entender muito o ocorrido, com muita dificuldade consegue retirá-la do hospital.

Se responsabilizando pelo estado psíquico dela.

Ela é levada para casa de sua querida irmã, a mais velha, onde lá ela recebe todos os cuidados necessários, desde comida, amor, atenção e muito carinho, aos poucos ela se recupera e começa a voltar a sua rotina normal, ainda com os traumas do ocorrido e vivenciados naquele hospital, desenvolve um sentimento persecutório.

Onde passa a ter medo de estar sendo perseguida pelas enfermeiras. Que definitivamente não conseguiram cumprir seu papel de profissional ético com essa paciente.

Um dia ela retornando ao médico vê uma psicóloga no hospital e pede para falar com ela, e conta todo o ocorrido e pela primeira vez se sente ouvida e entendida, pois a mesma não a julgou e sim respeitou sem sentimento.

E ela se abre com a psicóloga e conta que um dia no mercado um rapaz fez uma cantada para ela e ela acreditava que era um enfermeiro o mesmo começou a segui-la no supermercado, ela saiu rapidamente do local sem olhar para trás.

Muitos, mas muitos podem achar que foi um delírio, outros síndromes persecutória, mas uma coisa eu posso afirmar, UM FATO ALUCINANTE E REAL PARA AQUELE MOMENTO, que foi vivido com todas as dores possíveis e seus aprendizados.

Um mês após esses fatos, ela consegue ter força e coragem e começa novamente tratar com psiquiatra que a ajudou muito durante aproximadamente 5 anos nessa trajetória, de se sentir segura, integra e capaz.

Ela com muita fé novamente consegue ser libertada dos remédios psiquiátricos e está completamente limpa de qualquer medicação.

Retomando uma vida de autocontrole e decisão se sentindo capaz, ela faz uma lista de aprendizados dessa situação:

1. Confie na sua capacidade de mudar o rumo da sua vida;
2. Pede ajuda e fala quando estiver se sentindo carente ou sozinha;
3. Conta para os familiares o que acontece realmente se abra;
4. Arrumar um acompanhante para ficar fixo em caso de cirurgia;
5. Os familiares fiquem atentos aos enfermeiros e médicos;
6. Cuidem de seus familiares com amor, eles não ficar para sempre no hospital.

Essa não é apenas mais uma história qualquer, mas sim um relato de uma mulher que superou suas maiores barreiras emocionais, seus traumas.

“Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo. Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam reescrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.”

Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida. Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.

Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros. Aprendendo através, e somente através do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.

Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço.

Me respeito e me aprovo.

Texto de Suzania Cristina Paulino